sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

JANOS vimos, vemos e veremos em 2024

Janeiro chegou e com ele vem à tona a figura de Jano ou de Janus, que significa o deus romano das mudanças e transições. Jano tem o poder sobre todos os começos. Ele é associado aos portais de entrada e de saída, bem como às transições. Sua face é dupla e assim também simboliza o passado e o futuro. Grande deus dos inícios, das decisões e das escolhas. O maior monumento em sua homenagem fica em Roma e tem o nome de Iānvs Geminus ("gêmeos Jano"). A este poder, o número "8" se dá. E eis que o ano de 2024, ao ser somado, torna-se oito. Jano está mais do que nunca manifestado.
De fato, janeiro é o mês inicial, primordial, pertencente e responsável a tudo o que ficou para trás e a tudo que virá a frente. Refletimos e olhamos para o que passou, das chegadas até as partidas, dos lucros aos prejuízos, das nascentes e secas, das alegrias e tristezas, dos passes e impasses, das farturas até as migalhas, da miséria de sermos o que somos e da volúpia de querermos o que temos e o que não temos, dos temores, às temeridades. Janeiro das cores, sabores, calores, amores, luzes, breus e tempestades. Perdemos, ganhamos, recebemos convites de todos os tipos ... velórios, casamentos, aniversários, empregos, viagens, atrações das mais diversas... E poucas vezes olhamos com olhos de Janos.
Para frente e para trás. Mal olhamos. Só escutamos e acenamos positivamente ou negativamente em vista dos acontecimentos. Vista essa, feita por sentidos que não os olhos, mas o coração. E pelo coração percebemos o poder e a falta de poder que a vida nos impõe. //////////////////////////////////// São dois mil e vinte e quatro pesos e levezas ao caminhar até aqui. /////////////////////////////////// Sejamos então, a partir de Janeiro, mais visão. Mais atenção. Mais comunicação. Mais emoção. Mais razão. Mais ação. Menos paralisação. E... Apesar da exaustão... Iniciemos o ano sabendo que temos a obrigação da continuação.